22 de novembro • 2023

Simulado de Júri, organizado pela OAB Joinville, conta com a participação de acadêmicos da Faculdade IELUSC

 

Acadêmicos do curso de Direito da Faculdade IELUSC tiveram a oportunidade de participar de um Júri Simulado organizado pelo Programa de Mentoria da Jovem Advocacia e Comissão Temática da  OAB. A duração foi de aproximadamente 12 horas.

“Gostei muito do júri, pois foi interessante a forma de como foi contada a história das pessoas envolvidas neste caso, inclusive a maneira que os advogados do réu e do autor argumentaram no júri. Para quem vê de fora, parece fácil, porém ficar como jurado é difícil, pois julgar a vida de uma pessoa não é fácil”, destaca a acadêmica da 6ª fase, Danielle Porfirio da Silva Lucas. Ela avalia que o Simulado da OAB foi de grande aprendizado e, em muitos casos, as sessões de julgamento demoram muito e o advogado de defesa sempre precisa ter argumentos para rebater o Ministério Público, tentando convencer o júri sobre o cliente. Além disso, o juiz mantém a ordem para que o julgamento possa ser viabilizado.

A coordenadora do curso de Direito da Faculdade IELUSC, Maria de Lourdes Bello Zimath, ressalta que são incalculáveis os benefícios de estratégias de aprendizagem em um júri simulado. “Através desta ferramenta, os discentes são estimulados a pesquisar sobre um assunto, organizar ideias e expressá-las com propriedade e com clareza, orientados e assistidos. A OAB está de parabéns pela iniciativa aberta à comunidade acadêmica para o simulado”, destaca a coordenadora do curso.

O acadêmico Arnon Munhóz Schütz dos Santos, da 6ª fase do curso de Direito da Faculdade IELUSC, comemora a oportunidade em ser jurado no Simulado de Direito Penal, pois agrega ainda mais “bagagem” para a vida acadêmica. Ele recomenda que todo estudante de Direito acompanhe um julgamento como este do simulado. “Saio muito feliz e engrandecido por ter acompanhado os aspectos da oratória, da argumentação e da postura de todos os envolvidos, desde advogados de defesa até o Ministério Público. Foram apresentadas muitas ideias e teses ao longo do julgamento, inclusive com argumentação envolvendo sociologia, antropologia, história e química. Tiveram momentos que eu fiquei tenso, pois julgar uma pessoa requer muita responsabilidade. No final, fiquei aliviado em ter tomado a decisão correta”, expõe Arnon.

Quem também participou como jurada neste simulado foi a acadêmica Paula Rayane de Lima. Ela conta que mesmo sendo um simulado, foi algo que a deixou muito pensativa em relação às provas de um processo e, com isso, o tamanho da importância que elas têm, pois na maioria das vezes é só o que existe. “A liberdade de uma pessoa nas mãos da sociedade que precisa analisar em longas horas, diante do MP, da defesa, do juiz, da acusação e de todos os jurados ali presentes, nos faz levar muito a sério o ‘fazer justiça’, ainda mais no mundo em que vivemos”, explica acadêmica da 6ª fase do curso. Paula resume como ponto positivo a seriedade e, como negativo, a ausência de provas mais concretas do caso. “A experiência que eu levo comigo é que a liberdade de uma pessoa não pode ser tirada quando não há provas suficientes”, expõe ela.

Esta atividade faz parte das chamadas metodologias ativas que colocam o aluno no centro, fazendo-o protagonista no processo de formação profissional e acadêmica. Este é um trabalho promovido pela Mentoria de Direito Penal e de Direito Processual Penal da OAB, sob a liderança do criminalista Dr. Jonathan Moreira dos Santos.

Estiveram presentes no Júri Simulado a vice-presidente da OAB Joinville, Janaína Silveira Soares Madeira; o secretário-geral da OAB Joinville, Guilherme Aquino Reusing Pereira; que são os coordenadores do Programa de Mentoria, o secretário-geral adjunto, Rafael Siewert; a vice-presidente presidente da Comissão da Jovem Advocacia, Eduarda Vieck Rodrigues Padilha, demais integrantes da comissão e acadêmicos de direito, além dos mentorados que integram a turma de direito penal nesta 3ª edição do Programa.