

Saúde mental e diversidade são temas de qualificação docente no IELUSC
Risadas, reflexões e aprendizados. Assim foram as duas noites que sucederam as reuniões pedagógicas do corpo docente da Faculdade IELUSC, que reuniu-se na segunda e terça-feira, 16 e 17 de julho, no Campus Centro, com o objetivo de discutir sobre saúde mental e diversidade no ensino superior.
Os encontros foram organizados por estagiários do grupo de trabalho CoExistir, da disciplina de Estágio de Psicologia Escolar Educacional I e II, do curso de Psicologia do IELUSC, juntamente com a Coordenação Pedagógica do Ensino Superior do IELUSC, liderado pela professora e Coordenadora do curso de Psicologia, Mariana Datria Schulze.
A primeira noite de qualificação teve como tema “Docência e afetos nas relações pedagógicas”. Os professores passaram por uma dinâmica organizada pelos estudantes da 10ª fase do curso de Psicologia Vanessa Buccio, Jeinnifer dos Santos e Lucas Vinicius Salvador, que fazem parte do grupo CoExistir. O exercício teve por finalidade levantar reflexões sobre como os professores lidavam com algumas demandas que surgiram a partir de reuniões das coordenações dos cursos com o CoExistir.
Em seguida, os psicólogos egressos do IELUSC Peterson Vitorio dos Santos e Andréia Caroline Barbosa palestraram sobre afetividade e o papel dos professores em relação à saúde mental dos alunos, evidenciando a importância de se olhar o objetivo da docência para além das entregas.
Peterson afirma que esses momentos formativos são necessários para que os professores tenham um espaço seguro onde possam compartilhar sobre suas dificuldades, seus anseios e suas dúvidas. “É importante para que eles possam, coletivamente, refletir sobre sua atuação profissional e encontrar possibilidades para esses desafios”, conclui.
Já na segunda noite, o tema da reunião foi “Docência e inclusão nas práticas profissionais”. O encontro foi inteiramente conduzido pelos acadêmicos de Psicologia do IELUSC, que aplicaram dinâmicas onde os professores puderam analisar suas jornadas enquanto estudantes e seus atuais papéis enquanto docentes.
Os estudantes trouxeram alguns conceitos, como o de “anormalidade”, para provocar uma conversa acerca de diversidade, preconceito, estereótipos e estigmas. A discussão ainda levantou outros pontos como privilégios, desigualdades sociais e de ensino, a adaptação do cronograma curricular e a importância da formação continuada.
Schulze acredita que as atividades e temas propostos podem fortalecer o comprometimento e a responsabilidade do corpo docente com o processo didático pedagógico. “Mais do que pensar em inclusão, este é um movimento de pensar as diferentes realidades e cenários que compõem a estadia dos alunos no Ensino Superior”, explica.
Nas reuniões, os professores tiveram uma rica troca de experiências, além de poder pensar soluções para um segundo semestre ainda mais proveitoso e acolhedor para todos.