27 de setembro • 2019

Documentário produzido por egressos da Faculdade Ielusc estreia neste fim de semana

Produção fala sobre a arte comunitária na Amorabi e na Casa Iririú

 

Como a arte e a cultura podem impactar a rotina de uma comunidade? O documentário Quando a Arte Sopra, que estreia nos dias 28 e 29 de setembro, traz essa reflexão a partir das histórias da Casa Iririú e da Amorabi (Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Itinga). Patrocinada pelo Simdec (Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura), a produção conta com a participação de quatro egressos da Faculdade Ielusc.

A idealizadora do projeto, a jornalista egressa da Faculdade Ielusc Patricia Stahl Gaglioti, conta que a ideia da produção é retratar de que forma as duas comunidades foram impactadas pelas atividades culturais e artísticas desenvolvidas nesses bairros. “São espaços muito semelhantes na questão da gestão e comunhão de ideias. Eles têm ideias muito parecidas sobre cultura, arte e a necessidade de levar isso para pessoas que não têm dinheiro para pagar pra ir ao teatro ou que não tem como se deslocar até o centro da cidade para isso”, explica.

Além de Patricia, que assina a direção e produção da obra, outros três egressos da Faculdade Ielusc compõem a equipe. Juliano Pfutzenreuter, que assina a direção de fotografia, imagens, som e edição do documentário, e Juliane Guerreiro, responsável pela assessoria de imprensa, são formados em Jornalismo pela instituição. Já a identidade visual do documentário foi desenvolvida pelo publicitário Vinicius Ferreira, também formado pela Faculdade Ielusc.

Saiba mais sobre os espaços

A Amorabi surgiu na década de 1980, a partir da união das pessoas pela reivindicação de direitos como saneamento, educação e transporte. A sede foi construída pelos próprios moradores e, desde 2000, também é palco das atividades culturais e artísticas realizadas no bairro. O teatro é destaque no espaço e começou a ser incentivado na comunidade em 1993, a partir da iniciativa do ator e produtor cultural Cristóvão Petry, que naquela época era catequista e queria atrair mais jovens para o seu grupo.

A ideia deu tão certo que atraiu não só jovens, mas toda a comunidade para assistir e também aprender mais sobre o teatro. O sucesso desse e de outros projetos artísticos culturais fez da Amorabi um Ponto de Cultura, certificação oferecida pelo Ministério da Cultura que reconhece as entidades que articulam atividades culturais em suas comunidades.

Já a Casa Iririú surgiu a partir da iniciativa de um grupo de pessoas que participou de uma oficina de teatro chamada Teatrando no Profipo, em 2009. Com o fim do projeto, os novos atores apaixonados pela arte quiseram continuar se apresentando. Foi então que, em 2011, passaram a utilizar uma casa que era de uma das integrantes para ensaiar e promover atividades abertas à comunidade. Mesmo quando a sede teve de ser transferida e reinaugurada em 2014, continuou a atrair o público, participante ativo de diversas ações culturais.

O documentário estreia nos dias 28 e 29 de setembro, na Amorabi e na Casa Iririú, respectivamente. A produção também deve percorrer escolas e outros espaços de Joinville após o lançamento, em datas a serem definidas. As atividades são gratuitas.

Ficha Técnica

Direção: Patricia Stahl Gaglioti
Assistência de direção: Camila Diane Silva
Direção de fotografia: Fernanda Ozório da Conceição e Juliano Pfutzenreuter Nunes
Direção de arte: Kethlen Kohl
Produção: Patricia Stahl Gaglioti
Imagens, som e edição: Fernanda Ozório da Conceição e Juliano Pfutzenreuter Nunes
Trilha sonora original: Vinicius José Puhl Ferreira
Identidade visual: Vinicius Rosa Ferreira
Assessoria de Comunicação: Juliane Guerreiro

Serviço

Estreia de Quando a Arte Sopra na Amorabi
Quando: 28 de setembro (sábado), às 20 horas
Onde: Amorabi (Rua dos Esportistas, 510 – Itinga).
Quanto: Gratuito

Estreia de Quando a Arte Sopra na Casa Iririú
Quando: 29 de setembro (domingo), às 17 horas
Onde: Casa Iririú (Rua Guaíra, 634 – Iririú).
Quanto: Gratuito