23 de agosto • 2021
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Com a participação do curso de Jornalismo, pesquisa do Projeto GPSJor é publicada

 

O livro “Jornalismo Local a Serviço dos Públicos” lançou a pesquisa do Projeto GPSJor, que contou com a participação das professoras do curso de Jornalismo da Faculdade IELUSC, Dra. Kérley Winques, Dra. Maria Elisa Máximo e Dra. Marília Crispi de Moraes, além de acadêmicos do curso de Jornalismo. O estudo centrou-se em Joinville, para verificar as condições locais de oferta de informação e projetar bases para um jornalismo de novo tipo. Os professores Dra. Lívia Vieira, Dra. Amanda Miranda e Me. Sílvio Melatti, que, à época, atuavam na Faculdade Ielusc, também colaboraram.

Editado pela Insular e organizado por Jacques Mick, Rogério Christofoletti e Samuel Pantoja Lima, o livro sintetiza os anos de investigações sobre como práticas de governança social podem oferecer respostas a obstáculos enfrentados pelo jornalismo.

“Foi uma experiência interinstitucional bastante enriquecedora, pois permitiu colocar em prática uma pesquisa-ação com foco no jornalismo de Joinville. Os resultados alcançados demonstram que a governança social pode estabelecer outro tipo de relação entre jornalismo e seus públicos e demonstram o reconhecimento da importância do papel do jornalista pela sociedade”, destacou a professora Marília.

A edição contou com recursos públicos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os resultados serão apresentados durante o VIII Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo, que será realizado no dia 28 de agosto.

A pesquisa

A pesquisa do Projeto GPSJor iniciou em meados de 2016 e terminou em junho de 2020, com o envolvimento de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Faculdade Ielusc e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG-PR).

Foram realizadas 21 entrevistas exploratórias; um questionário por amostragem representativa da população do município, com 543 respondentes; uma enquete on-line, com 387 participantes; reuniões de grupos de trabalho por temáticas específicas (governança editorial, engajamento e circulação, sustentabilidade e gestão); dois debates públicos e 22 entrevistas em profundidade, com representantes de movimentos sociais, consumidores de notícia de diferentes níveis socioeconômicos e profissionais ligados à mídia.